O Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político – conhecido como Plebiscito da Reforma Política – vai receber votos também pela internet, entre os dias 1º e 7 de setembro, no endereço WWW.plebiscitoconstituinte.org.br.
Uma ferramenta autenticadora de coleta de votos, que já está pronta, estará disponível no site desde as primeiras horas do dia 1º. Essa urna virtual só aceita votos de pessoas devidamente identificadas e não permite participação em duplicidade.
Com a votação via internet e milhares de urnas físicas que estarão espalhadas pelo Brasil, a organização da campanha espera atingir a meta de 10 milhões de votos.
A votação do Plebiscito está marcada para a próxima semana. Nestes dias, as urnas vão coletar respostas para a seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? ( )SIM ( )NÃO.”
Ontem, em entrevista, a presidenta Dilma voltou a defender a proposta de um plebiscito para a convocação de uma constituinte que prepare a reforma política.
População abraça a campanha
Opiniões expressadas de forma distinta, mas que levam ao mesmo cenário: o sistema político é controlado, hoje, pela elite e o poder econômico, os trabalhadores estão sub-representados e, portanto, salta aos olhos a necessidade de uma reforma imediata.
A reportagem do Portal do Mundo do Trabalho esteve na manhã desta segunda-feira (25) no centro de São Paulo para conversar e ouvir a opinião do povo sobre a campanha. É ali, na frente do Teatro Municipal, que o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) tem montado todos os dias uma tenda para divulgar o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Apesar do silêncio da mídia tradicional, o trabalho de boca a boca e a conscientização da sociedade tem sido um diferencial.
Além de um importante instrumento de pressão política, o Plebiscito é uma referência pedagógica que estimula a reflexão da sociedade.
Pela primeira vez em contato com informações sobre a campanha, Benvinda Maria Ramalho, 65 anos, criticou a falta de interesse dos meios de comunicação sobre um tema de relevância para todo o povo brasileiro. Moradora da zona leste de São Paulo e estudante do último ano de direito da Uniesp, afirmou que a partir daquele momento a luta pela reforma do sistema político ganhava mais uma militante.
“Estou levando o material da campanha para distribuir aos familiares, amigos e vizinhança”, garantiu. “Precisamos sim de mudanças na política, mas neste momento eleitoral não podemos permitir retrocessos. É evidente o salto de qualidade que o Brasil deu nas políticas públicas a partir do governo Lula e a continuidade deste processo é o caminho mais correto”, completou.
Sérgio Freire, 26 anos, estava na região central da cidade para dar início a seu plano de conseguir um outro emprego em que ganhe uma melhor remuneração.
“Queria ver mais políticos comprometidos com a classe trabalhadora para que as reivindicações da classe trabalhadora fossem priorizadas”, disse. Na opinião dele, após conversar com os militantes que estão cuidando da tenda do plebiscito e distribuído material informativo, “se a reforma política puder colocar mais deputados e senadores que querem defender o povo, e não empresas, seria bem melhor”.
Antonio de Jesus, mineiro de Divinópolis que também passou pela calçada do Municipal e parou para ouvir os discursos, ainda tem dúvidas se será bom o financiamento exclusivamente público das campanhas – um dos pontos da proposta de reforma. “A gente já paga muito imposto e ainda vai financiar campanha?”, questionou.
Informado de que esse financiamento já existe, e de que o dinheiro das grandes empresas, por sua vez, será cobrado do contribuinte lá na frente – na forma de projetos que oneram a maioria e na falta de maior rigor sobre as atividades empresariais – o mestre de obras disse que vai refletir. Quanto aos impostos, que hoje oneram mais o trabalhador do que os ricos, Antonio ouviu também que mudar essa situação pode ser mais fácil depois de uma reforma política. Ele levou material da campanha para casa.
O trabalho desenvolvido pelo PT Municipal na Praça Ramos tem levado, todos os dias, secretários do governo Fernando Haddad a investir tempo junto aos eleitores, microfone em punho, entre meio-dia e 13h. Denise Motta Dau, ex-dirigente nacional da CUT e atual secretária municipal de Políticas para Mulheres, estava entre eles. “Essa reforma política pode mudar de verdade o País. A população quer um outro modelo de sistema político, e nós estamos aqui para conseguir milhões de votos para, em seguida, com esse resultado, pressionar os poderes públicos a convocar a constituinte exclusiva”, afirmou.
Fonte: CUT Nacional
Uma ferramenta autenticadora de coleta de votos, que já está pronta, estará disponível no site desde as primeiras horas do dia 1º. Essa urna virtual só aceita votos de pessoas devidamente identificadas e não permite participação em duplicidade.
Com a votação via internet e milhares de urnas físicas que estarão espalhadas pelo Brasil, a organização da campanha espera atingir a meta de 10 milhões de votos.
A votação do Plebiscito está marcada para a próxima semana. Nestes dias, as urnas vão coletar respostas para a seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? ( )SIM ( )NÃO.”
Ontem, em entrevista, a presidenta Dilma voltou a defender a proposta de um plebiscito para a convocação de uma constituinte que prepare a reforma política.
População abraça a campanha
Opiniões expressadas de forma distinta, mas que levam ao mesmo cenário: o sistema político é controlado, hoje, pela elite e o poder econômico, os trabalhadores estão sub-representados e, portanto, salta aos olhos a necessidade de uma reforma imediata.
A reportagem do Portal do Mundo do Trabalho esteve na manhã desta segunda-feira (25) no centro de São Paulo para conversar e ouvir a opinião do povo sobre a campanha. É ali, na frente do Teatro Municipal, que o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) tem montado todos os dias uma tenda para divulgar o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Apesar do silêncio da mídia tradicional, o trabalho de boca a boca e a conscientização da sociedade tem sido um diferencial.
Além de um importante instrumento de pressão política, o Plebiscito é uma referência pedagógica que estimula a reflexão da sociedade.
Pela primeira vez em contato com informações sobre a campanha, Benvinda Maria Ramalho, 65 anos, criticou a falta de interesse dos meios de comunicação sobre um tema de relevância para todo o povo brasileiro. Moradora da zona leste de São Paulo e estudante do último ano de direito da Uniesp, afirmou que a partir daquele momento a luta pela reforma do sistema político ganhava mais uma militante.
“Estou levando o material da campanha para distribuir aos familiares, amigos e vizinhança”, garantiu. “Precisamos sim de mudanças na política, mas neste momento eleitoral não podemos permitir retrocessos. É evidente o salto de qualidade que o Brasil deu nas políticas públicas a partir do governo Lula e a continuidade deste processo é o caminho mais correto”, completou.
Sérgio Freire, 26 anos, estava na região central da cidade para dar início a seu plano de conseguir um outro emprego em que ganhe uma melhor remuneração.
“Queria ver mais políticos comprometidos com a classe trabalhadora para que as reivindicações da classe trabalhadora fossem priorizadas”, disse. Na opinião dele, após conversar com os militantes que estão cuidando da tenda do plebiscito e distribuído material informativo, “se a reforma política puder colocar mais deputados e senadores que querem defender o povo, e não empresas, seria bem melhor”.
Antonio de Jesus, mineiro de Divinópolis que também passou pela calçada do Municipal e parou para ouvir os discursos, ainda tem dúvidas se será bom o financiamento exclusivamente público das campanhas – um dos pontos da proposta de reforma. “A gente já paga muito imposto e ainda vai financiar campanha?”, questionou.
Informado de que esse financiamento já existe, e de que o dinheiro das grandes empresas, por sua vez, será cobrado do contribuinte lá na frente – na forma de projetos que oneram a maioria e na falta de maior rigor sobre as atividades empresariais – o mestre de obras disse que vai refletir. Quanto aos impostos, que hoje oneram mais o trabalhador do que os ricos, Antonio ouviu também que mudar essa situação pode ser mais fácil depois de uma reforma política. Ele levou material da campanha para casa.
O trabalho desenvolvido pelo PT Municipal na Praça Ramos tem levado, todos os dias, secretários do governo Fernando Haddad a investir tempo junto aos eleitores, microfone em punho, entre meio-dia e 13h. Denise Motta Dau, ex-dirigente nacional da CUT e atual secretária municipal de Políticas para Mulheres, estava entre eles. “Essa reforma política pode mudar de verdade o País. A população quer um outro modelo de sistema político, e nós estamos aqui para conseguir milhões de votos para, em seguida, com esse resultado, pressionar os poderes públicos a convocar a constituinte exclusiva”, afirmou.
Fonte: CUT Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário