- Isadora Faber caminha para a escola em Florianópolis
A criadora do "Diário de Classe", Isadora Faber, vai escrever um livro sobre sua experiência de ativismo pelas redes sociais. O contrato foi fechado com a editora Gutenberg e o livro deve sair até o fim do ano, explica Alessandra Ruiz, publisher da editora.
No livro, a garota contará toda a trajetória da experiência, começando pelos problemas na escola e a ideia de criar uma página no Facebook para denunciá-los até a fama e as conquistas na escola.
"O livro vai mostrar o poder das redes sociais e a coragem dela em denunciar os problemas de sua escola, mesmo sofrendo represálias", afirmou Alessandra.
"A negociação foi rápida, já tínhamos recebido propostas anteriores, mas achamos que não era o momento. Agora a editora procurou a gente, conversamos com a Isadora, que gostou da ideia e resolveu fazer o livro", conta Mel Faber, mãe de Isadora.
O texto será escrito pela própria Isadora Faber, com o suporte da editora. O livro trará também depoimentos de personalidades sobre a experiência da menina no "Diário de Classe".
"Ela está gostando bastante da ideia. A gente está incentivando ela porque sempre tentamos passar a importância dos livros", afirma a mãe de Isadora.
Fama
Isadora Faber foi citada em uma lista de "estrelas ascendentes" brasileiras do jornal inglês Financial Times. A lista de personalidades tem 25 nomes -- Isadora está na categoria "social" junto com a escritora Thalita Rebouças -- e foi divulgada no dia 22 de fevereiro.
Os protestos de estudantes por melhorias nas escolas públicas ganharam força nas redes sociais com a iniciativa da menina catarinense. A garota deu o que falar: ganhou muitos elogios, fez palestras e concedeu várias entrevistas, mas também criou inimizades, principalmente na escola, teve a casa apedrejada e acabou tendo que ir depor na delegacia mais de uma vez. O último episódio que a envolveu foi uma ameaça de morte pelo Facebook, rede social que a tornou famosa.
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