Com as novas gestões municipais que assumiram neste ano, cerca de 80% dos mais de cinco mil municípios brasileiros terão novos secretários de Educação. Gente que terá pela frente o desafio de trabalhar para que sua cidade cumpra as metas do PNE (Plano Nacional de Educação) e a quem caberá, para isso, o manejo adequado dos recursos financeiros destinados a esse fim.
"Muitos secretários não têm noção da burocracia e dos meandros administrativos que terão de lidar até para que a cidade não perca a chance de conseguir verbas para a Educação", afirma Cleuza Repulho, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação, a Undime.
Para auxiliar nessa tarefa, a Undime, em parceria com outras 12 organizações, como a Fundação Itaú Social e o Instituto Natura, criaram a plataforma Conviva Educação, com lançamento previsto para a quarta-feira (30). No ambiente virtualwww.convivaeducacao.org.br os secretários terão acesso a dados, informações e ferramentas hoje dispersos em fontes diversas.
"Há locais em que o orçamento da educação é maior do que o do próprio município, já que une os recursos do local com os repasses estaduais e os programas federais. Se o secretário ignorar isso, deixa de gastar o que poderia. Quanto mais se qualifica a gestão, mas se justifica o aumento do investimento", afirma Cleuza.
Só na gestão dos recursos vinculados, aqueles destinados a fins específicos como reforma da escola, merenda, transporte, são necessárias mais de dez contas bancárias. A perda de um prazo ou o envio de uma nota sem assinatura no momento da prestação de contas pode causar até o corte dos repasses. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/01/28/plataforma-orienta-gastos-com-educacao.htm
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