Escola de economia e finanças da FGV foi considerada a melhor do país.
Instituições com mau desempenho, nos últimos anos, perderão autonomia.
Veja o desempenho das instituições
Em Brasília, a UNB, referência no ensino superior, foi bem avaliada. O curso de farmácia, por exemplo, recebeu nota quatro em uma escala que vai até cinco.
“Um processo constante que temos é tentar avaliar a questão teórica com a questão prática também, trazermos exemplos do dia a dia de como o profissional farmacêutico vai atuar na carreira”, diz o professor do curso de farmácia, Kleber Vanio.
Mas a universidade não manteve a mesma qualidade em todos os cursos. O de serviço social foi reprovado: teve nota dois. A coordenação vai precisar corrigir os problemas para não repetir o desempenho, o que abriria caminho para punições pelo Ministério da Educação.
O resultado da avaliação de mais de quatro mil cursos de ensino superior foi divulgado nesta quinta-feira (17). A escola brasileira de economia e finanças da Fundação Getúlio Vargas foi considerada a melhor do país. A Unicamp, de Campinas, teve destaque entre as universidades públicas.
Pouco mais de 1% das instituições recebeu a nota máxima: cinco, e 30% foram reprovadas: com notas um ou dois. As particulares são maioria entre elas.
As instituições que têm repetido o desempenho ruim, nos últimos três anos, perderão autonomia. Vão passar a depender de autorização do MEC para conseguir abrir cursos e oferecer vagas nos vestibulares. Oito já estão submetidas a esse controle.
Além disso, o MEC também anunciou o corte de 50 mil vagas previstas para o ano que vem.
O ministro da Educação, Fernando Haddad justifica. “Nós queremos impulsionar aquelas que têm compromisso com a qualidade e restringir as atividades daquelas que estão com dificuldades até que essas dificuldades sejam saneadas para que elas recuperem a liberdade que tinham para criar cursos e expandir o processo seletivo”.
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